A cadela que conquistou o coração de Hitler

Hitler sentado em uma cadeira ao lado de um pastor alemão.

 

 

A CADELA QUE CONQUISTOU HITLER

Se diante de tantas atrocidades e monstruosidades cometidas contra a Humanidade, Adolf Hitler apresentou um resquício de bondade, pode se dizer que foi aflorado através de Blondi, uma cadela da raça pastor alemão presenteada pelo oficial de alto escalão, Martin Bormann. O elo entre os dois era tão estreito que o comandante nazista permitia que o animal dormisse em seu quarto no bunker subterrâneo, para onde foi obrigado a se mudar em 1945. Ao cruzar com o pastor alemão Harras e dar a luz de 5 filhotes, o ditador batizou um dos rebentos de “Lobo”, o seu apelido favorito. Porém, a cadela Blondi não contava com a simpatia da esposa de Hitler, Eva Braun, que vivia chutando a cadela por baixo da mesa de jantar, segundo relato da secretária pessoal do fuhrer, Traudl Junge.

Índice
  1. Final Trágico
  2. Patas Zombeteiras

Final Trágico

Percebendo a derrocada do nazismo, Hitler ordenou que o médico Werner Hasse testasse comprimidos de cianureto em sua cadela preferida temendo que as pílulas fossem falsas, caso precisasse cometer suicídio e, assim, evitar ser capturado pelos inimigos. Ao assistir a morte do seu pet, o tirano tirou sua própria vida pouco tempo depois. Responsável por todos os cães do bunker, o sargento Fritz Tornow matou todos os filhos de Blondi arrancando os filhotes das mãos dos filhos do chefe propaganda nazista, Joseph Goebbels. Tomow também assassinou os cães de Eva e o seu próprio utilizando injeção letal. Quando foi encerrada a Batalha de Berlim, o corpo de Blondi (um dos maiores amores de Hitler) foi exumado e fotografado pelo exército soviético. 

Eva, Hitler e Blondi: família explosiva.
Eva, Hitler e Blondi: família explosiva.

Patas Zombeteiras

Ao contrário da cadela Blondi, um cão chamado Jackie irritava toda cúpula nazista, pois ele levantava a pata imitando a saudação 'Heil Hitler'. Mesmo morando na Finlândia, os alemães solicitaram explicações ao tutor Tor Borg, que era casado com uma alemã que não nutria qualquer simpatia pelo regime ideológico que estava implantado em seu País. Empresário do ramo farmacêutico, dono do Grupo Tamro (existe nos dias atuais), Borg sempre tentou amenizar esta façanha de seu melhor amigo, pois tinha muitos negócios com os germânicos. Nos arquivos nazistas foi encontrado uma carta ao vice-cônsul de Helsinque, onde uma testemunha denunciava as habilidades zombeteiras de Jackie. Borg foi chamado para dar explicações, mas informou que este tipo de saudação só aconteceu algumas vezes, pois o seu animal estava atordoado com as movimentações de Berlim, logo após, a entrada de Hitler no poder. Estes relatos jamais convenceram o embaixador alemão na Finlândia, que tentou sem sucesso, colocar o empresário em um tribunal por insultos ao fuhrer. 

 

 

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  1. Beth Muniz disse:

    Os animais amam incondicionalmente.
    Apenas reconhecem o amor que recebem, mesmo que seja de um nazista.
    Ainda bem, para a humanidade, o amor prevalece.
    Um abraço.

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